segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Foi ontem q’eu gritei – Deus! E, me tornei Ele na embriaguez.

São, ando sem criar S no chão.
Bêbado, vejo tudo com o pé tatear a direção.

São, posso ser tanto Deus, tanto São.
Bêbado, venço tudo e todos no plano da ilusão.

São, talvez não grito.
Bêbado, eu sou o grito.

São, reflito.
Bêbado, vivo num rito.

São nos dois q’eu me admito,
Sendo Deus de mito,
Sendo Santo em criação.

Nenhum comentário: